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Aos 96 anos, Bibi Ferreira despede-se dos palcos e da vida

Foram quase 100 anos de muitas histórias com os palcos nacionais e internacionais. A filha do ator, diretor e dramaturgo Procópio Ferreira e da bailarina argentina Aida Izquierdo, Abigail Izquierdo Ferreira, mais conhecida e amada como Bibi Ferreira, faleceu nesta quinta, 13, aos 96 anos idade. A notícia, confirmada pela filha única Tina Ferreira, entristece o mundo da arte, especialmente o teatro musical brasileiro, do qual é considerada a maior estrela.

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Bibi Ferreira no show “Bibi – Histórias e Canções”, com direção cênica de João Falcão e regência musical de Flávio Mendes | Foto: William Aguiar/VEJA

A cantora de muitos idiomas, compositora, apresentadora, diretora e atriz, que fez sua estreia nos palcos aos 24 dias de vida substituindo uma boneca em uma peça de seu pai e foi consagrada como a protagonista dos grandes clássicos musicais “My Fair Lady”, “Alô Dolly!”, “O Homem de La Mancha” e “Gota D’Água”, já havia anunciado sua aposentadoria no dia 10 de setembro de 2018, onde um comunicado oficial dizia que a decisão da artista partia de recomendações médicas.

Por sua contribuição ao teatro, foi homenageada no premiado espetáculo “Bibi, Uma Vida em Musical“, peça em que Amanda Acosta deu vida aos grandes momentos da vida pessoal e profissional da atriz. Em uma de suas últimas saídas, compareceu a uma apresentação do musical no Teatro Oi Casa Grande, no Rio de Janeiro, emocionando a plateia presente. Também em sua homenagem foi criado em 2013 o Prêmio Bibi Ferreira, primeira e maior láurea brasileira, idealizada por Marllos Silva, e que há sete anos celebra anualmente o teatro musical na cidade de São Paulo.

 

 

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Grazy Pisacane

Jornalista Cultural e Assessora de Imprensa, especializada há 10 anos no mercado de teatro musical.

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Um Comentário

  1. Eu tive o grande prazer de assistir praticamente tudo deste de Alô Dolly até o seu último espetáculo,era a maior atriz na minha modesta opinião do Brasil,depois de Alô vi 3 monstros sagrados no palco Autran,Otelo e nossa Diva em Homem de Lá Mancha,depois Gota,Piaf e todos os In Concerto só lento não ter visto Amália mais foi através dela que hoje temos grandes musicais aqui que Falabella,Cláudia ,Botelho e muitos outros venham e nunca deixe o teatro musical morre pois 96 anos pelo teatro vai com Deus e que ilumine seu caminho.

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