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Musical ‘O Mistério de Feiurinha’ aposta em magia dos contos de fadas

Espetáculo, que está em cartaz no Teatro Viradalata, tem aval de Pedro Bandeira e marca nova fase da Dagnus Produções

Baseado na obra de Pedro Bandeira, o musical “O Mistério de Feiurinha” é visto por Allan Oliver, produtor e diretor do espetáculo, como o início de uma nova fase da Dagnus Produções – que já anunciou uma montagem original de “Oliver Twist”. A atual produção da Dagnus está em cartaz no Teatro Viradalata, em São Paulo, e teve suas apresentações estendidas até o final de maio. O musical possui a bênção do autor do livro que atravessa gerações e já foi trabalhado em diversas instituições de ensino. “Contactei os familiares do Pedro Bandeira em 2021, agendamos uma reunião online e ele me deu aval para a montagem, depois nos encontramos presencialmente”, contou o Allan ao B!

Com um grande elenco formado por jovens atores, “O Mistério de Feiurinha” busca flertar com a atualidade. “Nossa ideia foi retratar um reino encantado com figuras mágicas e seres encantadores, portanto tivemos a decisão de ter um elenco grande e de idade diversas para trazer a pureza necessária para esse gênero”, explicou o produtor, que teve “Shrek” como principal referência para adaptar a história de Feiurinha. “A inteligência que os contos de fadas são tratadas no filme é algo incrível. Brincar e até mesmo satirizar, com respeito, essas obras tão queridas que ocupam o nosso imaginário é o tempero do espetáculo.” O diretor também buscou um meio termo para que o humor presente no musical agrade não apenas as crianças, público-alvo da produção, como também os adultos que vão acompanhando os pequenos. 

Além de “Shrek”, o espetáculo conta com outras referências que não estão na obra de Bandeira. As bruxas que cuidam de Feiurinha, por exemplo, são inspiradas nas protagonistas de “Abracadabra” e possuem um número musical no qual dançam arrocha. “O espetáculo traz coisas novas, como a presença dos anões, que são figuras icônicas no imaginário popular, da própria Rainha Mãe, que no filme [produzido por Xuxa Meneghel, em 2009] é encenada por Hebe Camargo, e figuras do reino, como serviçais e a fada responsável pelo jornal do país das fadas. Todos esses personagens foram criados para trazer a trama para a atualidade e até fazer provocações considerando o cenário da política e da sociedade atual, abordando, por exemplo, a questão das fake news”, concluiu Allan.

Serviço: 

  • Local: Teatro Viradalata (Rua Apinajés, 1387 – Sumaré)
  • Sessões: Sábados às 14h 
  • Ingressos: www.sympla.com.br
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William Amorim

Jornalista com trabalho acadêmico de pesquisa sobre a história do Teatro Musical no Brasil, repórter de Entretenimento/Cultura na Jovem Pan, com passagens pelo Portal iG e pela Editora Globo, jurado do Prêmio DID e colunista do A Broadway É Aqui!

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