Foto de capa: Jairo Goldflus
Após clássicas produções ganharem novas montagens no país, a exemplo de “Les Misérables”, “O Fantasma da Ópera” e “A Noviça Rebelde”, chegou a vez de “Chicago” ter seu revival. A notícia, divulgada pela Veja SP, anuncia que a EGG Entretenimento, de Stephanie Mayorkis, responsável pela segunda adaptação de “My Fair Lady”, “A Pequena Sereia” e “Sunset Boulevard”, com estreia marcada para março, prepara o retorno da produção para 2020.
A história de Velma Kelly e Roxie Hart, duas assassinas rivais que trabalhavam em um nightclub e acabam presas em Cook County Jail por matarem seus parceiros, trazendo à trama outros icônicos personagens como a carcereira durona Mama Morton e o advogado Billy Flynn, é baseada em uma peça homônima de 1926, escrita pela jornalista do Chicago Tribune, Maurine Dallas Watkins, incumbida da missão de cobrir os tribunais de Beulah Annan e Belva Gaertner, duas mulheres que ganharam fama após serem acusadas de assassinato em 1924.
A adaptação musical chega pela primeira vez à Broadway em 1975, composta por John Kander, com letras de Fred Ebb e libretto de Ebb e Bob Fosse, responsável também pela coreografia. Com canções de sucesso como “All That Jazz” e “Razzle Dazzle”, a produção figura na lista de musicais em cartaz há mais tempo em Nova York, podendo ainda ser visto no palco do Ambassador Theatre.
No Brasil, a produção ganhou uma montagem em 2004, dois anos após a adaptação para os cinemas – estrelada por Renée Zellweger, Catherine Zeta-Jones, Richard Gere e Queen Latifah. Apresentada no antigo Teatro Abril, atual Renault, em São Paulo, ela trazia Danielle Winits no papel de Velma, Adriana Garambone como Roxie, Daniel Boaventura como Flynn, Selma Reis (1960-2015) como Mama e Jonathas Joba como Amos Hart.
Relembre cena do icônico “Tango do Presídio” (“Cell Block Tango“):