![](http://i0.wp.com/abroadwayeaqui.com.br/wp-content/uploads/2019/07/pippin-fotografo-daniel-coelho-5-scaled.jpg?fit=2560%2C1707&ssl=1)
![Totia Meireles interpreta o Mestre de Cerimônias de Pippin](http://abroadwayeaqui.files.wordpress.com/2019/07/pippin-fotografo-daniel-coelho-5.jpg?w=770&resize=708%2C472)
Depois de levar quase 20 mil pessoas ao teatro no Rio de Janeiro, o musical “Pippin“, de Stephen Schwartz estreia hoje, 19, em São Paulo com novos rostos. Esta é a primeira vez que a cidade recebe uma montagem oficial do espetáculo, montado pela originalmente no Brasil em 1974, no Teatro Adolpho Bloch, hoje Teatro Prudential.
Embora Totia Meireles e João Felipe Saldanha sejam remanescentes do elenco anterior – nos papéis de Pippin e da Mestre de Cerimônia – a trupe ganha vida agora na interpretação de outro grupo de artistas, entre eles, Mira Haar, substituindo Nicette Bruno no papel da avó do personagem, a simpática e ousada Berthe.
![João Felipe Saldanha assume novamente o protagonista do espetáculo, após terminar a temporada carioca substituindo Felipe de Carolis](http://abroadwayeaqui.files.wordpress.com/2019/07/pippin-fotografo-daniel-coelho-3.jpg?w=683&resize=683%2C1024)
Fernando Patau interpreta o pai do protagonista, rei Carlos Magno, personagem histórico conhecido por ter sido o primeiro regente do Sacro Império Romano. Ao lado dele está a astuta rainha Fastrada, papel defendido por Mariana Galindo, acompanhada de Thiago Machado, que vive o filho dela e meio-irmão de Pippin, Lewis.
O interesse amoroso do jovem príncipe, a viúva Catarina é interpretada Bel Lima, que na temporada anterior fez parte do elenco como integrante da trupe. A atriz é acompanhada pelos pequenos Pedro Sousa e Pedro Burgarelli, que se revezam para dar vida ao personagem Theo, filho de Catarina e responsável por ensinar a Pippin grandes lições sobre a vida simples no campo.
Pippin se sobressai a outros espetáculos tanto pelo caráter imersivo de suas apresentações, bem como pelos elementos nos quais foi inspirado, principalmente a commedia dell’arte italiana. O gênero teatral popular é conhecido pela interação com o público, uma característica bastante presente neste musical, que usa a metalinguagem para contar a saga do protagonista.
Em seu 43º musical, a dupla Claudio Botelho e Charles Möeller reforça nesta obra uma característica muito própria de sua cartilha – não trabalhar com réplicas, mas criar uma identidade própria em cima da obra original, que recebeu a benção do próprio autor da peça, Stephen Schwartz.
O dramaturgo e compositor norte-americano esteve presente ontem, 18, para um encontro com a imprensa e celebrou criatividade da montagem nacional, que tem cenografia de Rogério Falcão, visagismo de Beto Carramanhos e figurinos de Luciana Buarque. As coreografias de Bob Fosse, diretor e coreógrafo do espetáculo original e referência em dança no teatro, são assinadas pelo tarimbado Alonso Barros.
![](http://abroadwayeaqui.files.wordpress.com/2019/07/img-20190718-wa0043.jpg?resize=660%2C495)
O musical estreou em 1972 na Broadway, se tornando um fenômeno, sendo remontada em 2013 e novamente impactando o público ao trazer elementos circenses com elaborados números acrobáticos e ilusionismo na versão assinada por Diane Paulus. No Brasil, a peça estabelecendo um marco: Marília Pêra e sua eventual substituta Suely Franco foram as primeiras atrizes até então a interpretar o personagem masculino Mestre de Cerimônia (Leading Player, na versão em inglês). No último revival da Broadway, a ideia foi mantida e Patina Miller viveu o papel, recebendo um prêmio Tony Award de melhor atriz em musical pela sua entrega no palco.
![Marília Pêra e Marco Nanini como protagonistas da primeira montagem de "Pippin" no Brasil](http://i0.wp.com/moellerbotelho.com.br/wp-content/uploads/sites/22/2018/05/marilia-nanini-Pippin-ed.jpg?resize=708%2C526&ssl=1)
Serviço – Pippin
Onde: Teatro FAAP – Higienópolis, SP
Quando: 19 julho a 18 agosto 2019. Sextas-feiras, às 21h / Sábados, às 17h e às 21h / Domingos, às 15h e às 19h
Quanto: de R$ 75,00 a R$ 120,00