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Um musical para… Davi Novaes

 

Davi Novaes.
Foto: Rael Barja

Ele é ator e escritor. Sente sua veia artística pulsar desde criança, influenciado por sua avó, uma professora de piano sempre muito ligada a arte. Pode-se dizer que seus primeiros trabalhos como ator foram nas pecinhas de teatro que ele encenava para ela, no quintal de casal, e muito despretensiosamente. O canto entra na vida de Davi na adolescência, depois de um período participando do coral da escola, quando enfim se dá conta de seus talentos, sentindo-se estimulado a estudar e investir na carreira. Formado por instituições como o Centro Walmor Chagas de Teatro, Casa de Artes Operária e Teatro Escola Macunaíma, encontrou ainda tempo para outra paixão e se formou em Letras, pela USP.

O teatro e a música se encontram mesmo na vida de Davi em 2014, em seu primeiro musical acadêmico, “O Mágico de Oz”, mas foi há dois anos que surgiu a primeira oportunidade profissional, ao entrar para o elenco do infantil ‘’Kool Kidz – Chegou a Hora de Mudar o Mundo’’, que foi apresentado no parque temático KidZania. Um ano depois protagonizou o musical “O Príncipe Desencantado”, que lhe rendeu uma indicação ao Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem (antigo FEMSA) na categoria Melhor Ator, e há pouco tempo fez parte de “Cargas D’água – Um musical de bolso”.
Em paralelo ao universo dos musicais, Davi integrou o elenco da mais recente temporada paulista do espetáculo “Um Bonde Chamado Desejo”, um sucesso de público e crítica no qual colaborou também na assistência de direção – função essa que já havia exercido na peça “Os Arqueólogos”, da Cia. Empório de Teatro Sortido.
Como bom cinéfilo, atualmente pode ser visto no site TV Cátia Fonseca, da apresentadora do programa Melhor da Tarde, da Band, onde dá dicas sobre as novidades da sétima arte. Já aos palcos, deve retornar em breve, pois é um dos nomes recém revelados no elenco do Off-Broadway “Na Pele”, novo musical da 4ACT, ainda em fase de captação e produção.


BBB

Um musical: A Ópera do Malandro (versão João Falcão)
Um musical para se sentir feliz: A Madrinha Embriagada (bem bagaceiro)
Um musical para se sentir triste: Last Five Years (digitei aos prantos)
Um musical para sair pensando: Dear Evan Hansen (saí pensando e joguei no google: como ser o Ben Platt?)
Um musical para sair chorando: Follies (saio chorando porque nunca vou ser uma mulher de meia idade [ou de qualquer idade, na verdade] para poder fazer esse musical. As musicas são lindas demais)
Um musical para sair dançando: Anything Goes (a coreografia da musica título é quase uma religião. Chris Matallo, me ajuda.)
Um musical para dar boas risadas: Sutton Foster em Shrek (Não é a peça, é ela!)
Um musical para dar boas bocejadas: Charlie and The Chocolat Factory
Um musical para cantarolar junto: AUÊ
Um musical para amar a trilha inteira: Dreamgirls (ainda mais agora que Listen entrou pro musical. Amém Beyonce!)
Um musical para amar somente uma música: Sunset Boulevard
Um musical para vidrar os olhos nos detalhes: Come From Away (tudo muito bem feito, muito bem pensado!)
Um musical para vidrar os olhos nos atores: Gyspsy (com a Imelda Staunton ou Cabaert com Natasha Richardson – pra olhar, detalhadamente, como elas conseguem ser tão incríveis. sério, corre pro YouTube!)
Um musical para querer assistir sempre: Pode ser um highlight de vários?
Um musical para querer assistir só uma vez: War Paint (vale só para ver a Patti LuPone entrando já aos berros. Foi genial!)
Um musical para estrear no Brasil: Bare (tá cada vez mais próximo…)
Um musical para voltar ao Brasil: The Color Purple (nem veio ainda, mas gosto tanto que, quando vier e acabar, já quero que volte)
Um musical para homenagear um ícone da música: Amy Winehouse ou Xuxa (tem pra todo mundo)
Um musical para homenagear uma personalidade: Nicole Kidman (me deixa)
Um musical para querer ver no cinema: Dear Evan Hansen (ganha esse Oscar, Ben Platt, e completa esse EGOT logo!)
Um musical do cinema para querer ver no palco: Moulin Rouge (alguém. me. leva. pra. NY?)
Um musical para recomendar a alguém: Merrily We Roll Along (tem um documentário genial na Netflix sobre esse musical!)
Um musical para não recomendar a ninguém: Charlie and the Chocolate Factory (lembra da pergunta do bocejo? Então…)
Um musical para te descrever: Cats (eu posso explicar: culpa da minha avó. respeita)
Um musical para reviver: Sunset Boulevard (Assistir Glenn Close não dá pra esquecer – ver o Ben Platt, ao vivo, fazendo Evan, também é inesquecível)
Um musical para sonhar fazer: O Despertar da Primavera (já to aquecendo o belting)

 

 

 

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