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Ele vem ai… “O Rei Leão”!

Com fotos de José Luís de França Neto

Na tarde de ontem, 25, aconteceu em São Paulo a coletiva de imprensa de um dos maiores sucessos da Broadway, talvez um dos musicais mais esperados no Brasil, e que estreia oficialmente essa quinta, 28, no palco do Teatro Renault. Vem ai… …O Rei Leão!

Presentes na bancada, Fernando Alterio, presidente da Time For Fun, a criadora e diretora do espetáculo Julie Taymor, o produtor e presidente da “Disney Theatrical Group”, Thomas Schumacher,o  diretor das letras do musical, Tim Rice, a diretora de conteúdo da T4F, responsável por toda área de teatro e espetáculos de família, Stephanie Mayorks, e os atores Tiago Barbosa (Simba), Osvaldo Mil (Scar), César Mello (Mufasa) e Phindile Mkhize (Rafiki), apenas o cantor Gilberto Gil, responsável pelas versões das canções, não pôde comparecer por estar em turnê.

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Foto: Luís França

Em três cenas, Phindile Mkhize, César Mello, Matheus Braga e Tiago Barbosa deram uma pequena amostra do que pode ser esperado nos palcos, foi possível ter uma ideia da grandiosidade da produção de 50 milhões, a mais cara que o país já recebeu. Chegaram aqui 22 containers com mais de 35 toneladas de material, o que inclui piso, elementos cenográficos e os grandiosos cenários, tudo bem iluminado e colorido para dar ainda mais vida ao fantástico mundo de bonecos que compõe toda a história, e para onde toda atenção se volta naturalmente e de forma impactante, o que acaba tornando cada ato curioso, atraente, e até mesmo para quem já teve a oportunidade de assistir em outro país, de alguma forma… novo.

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Foto: Luís França
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Foto: Luís França
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Foto: Luís França

Para receber a atração, o Teatro Renault passou por uma série de adaptações, desde o palco, até os urdimentos. Para quem conhece a casa, uma das maiores novidades, são os dois balcões nos cantos do palco, criados especialmente para os percussionistas, que tocando ao vivo, fazem parte do show… Cada mudança era necessária para receber de forma fiel essa grande estrutura, e dar um fim na imensa espera, pois o projeto que vinha sendo adiado há alguns anos, já fazia parte da lista de planos da T4F.

Na canção de abertura, “Ciclo da Vida”, o show de destaques começa com dois homens, artistas circenses, treinados na perna de pau, que sobem escadas de 1,90 metros, só para conseguir adentrar os bonecos e atravessar o palco como girafas, com seus 4 metros de altura, elas, que não são as maiores do espetáculo, quase alcançam o teto; Chamam atenção também os figurinos, que chegam a pesar 16 quilos e caracterizam todo o elenco com suas referências africanas. No palco, um ballet perfeitamente sincronizado dá vida aos mais diversos animais da savana, totalizando 200 bonecos que se mostram em forma de esculturas animadas de vara, de sombra e os fantoches. Todos ali desfilam aos olhares mais atentos, usando e abusando das boas posturas e das impecáveis expressões faciais e corporais, que por sinal exigem muita dedicação e treino dos atores, que contam com a ajuda de quatro fisioterapeutas de plantão para qualquer eventualidade.

A arte e o artesanato africano são as marcas registradas do grande show, as máscaras, que não ultrapassam 342 gramas, são ricas em seus detalhes… O talhado, o esculpido, a mistura de matéria prima, toda a proposta criada para dar vida aos moradores da selva mais famosa da Disney encanta até aos olhares mais críticos. Em cena são 53 atores fazendo a diferença, sendo 11 deles sul africanos – também cantores e bailarinos, estrelas que apresentam e representam o encontro entre o simples e o sofisticado, o rústico e o moderno, a fantástica mistura de coisas opostas e que neste caso, dão certo… E sobre a criação e a realização desse grande desafio, Julie Taymor relembra e conta…

“A primeira vez que assisti o desenho e vi os animais entrando ao nascer do sol, pensei: “Meu Deus, como eu faço pra colocar isso no palco?”… A historia era muito forte, não tenho duvida, mas senti que a maneira como deveria contar isso no palco seria tão importante quanto a história em si. As pessoas já tinham assistido no cinema, então foquei em tentar transformar e usar tudo como se fosse um espetáculo tridimensional. Viajei muito, pelo mundo todo, morei quatro anos na Indonésia, Japão, sempre fui muito inspirada pela Ásia, e o que precisava saber era o método pra criar toda essa atmosfera para criar não apenas o homem agindo, mas sim toda a savana, os animais e a paisagem. O maior desafio era trazer ao animal o lado humano, quando você assiste ao filme,você vê, por exemplo, o Scar… ele tem o rosto humanizado, mas é um leão. A grande alegria do teatro é criar essa duplicidade, ver os atores manipulando os fantoches… no cinema, tudo é mais fácil, você tem o sol de verdade, por exemplo…  A grande alegria é essa, explorar essa técnica de como trazer o ser humano e o animal para dentro do palco e como trazer a cumplicidade entre eles”.

Uma história cheia de simbologia e elementos cenográficos que nos remetem o tempo todo ao ambiente africano e ao clássico desenho (ainda que a ideia seja se distanciar de algumas referências dele), trás com ela grandes momentos e uma sequência de expectativas, como as cenas da “Pedra do Orgulho”, considerada a peça mais complicada para entrar em cena, ela aparece cinco vezes durante o show e é tão clássica e aguardada quanto às canções que compõe a trilha, semelhantes às letras originais, mas com um toque abrasileirado, dado por Gil.

O balanço, o ritmo, as canções de Tim e Elton John, as seis línguas africanas indígenas faladas no palco, a história que todos conhecem e que promete emocionar a todas as idades entra em seu 16º ano; Considerada a maior bilheteria da Broadway, já foram realizadas 21 produções em todo o mundo, tendo sido traduzida para oito idiomas nos 16 países por onde passou, e atingindo o número superior a 68 milhões de espectadores. Vencedor de mais de 70 prêmios, entre eles, seis Tony, no Brasil os primeiros sinais de sucesso e reconhecimento já começaram a aparecer…  Antes mesmo da estreia, as três primeiras semanas de apresentação estão com seus ingressos esgotados, o que já garante a permanência do espetáculo em cartaz até o final de 2013, e anima a equipe de produção e realização, que durante a coletiva, deixou clara a intenção de se estender até 2014 e repetir a dose de outras montagens, cheia de boas críticas e números altos.

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Você pode adquirir os ingresso para assistir “O Rei Leão”  na Ticketbis

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Foto: Luís França

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