

B!: E qual foi o recorte que você escolheu para essa publicação?
SO: O recorte é uma perspectiva da história dos musicais, desde os primórdios até 2015, com foco na Broadway, West End e Brasil. Eu tentei construir junto ao leitor as noções de como a evolução do homem, das artes, e das vanguardas artísticas e intelectuais, como o Iluminismo por exemplo, contribuíram para o Teatro Musical que conhecemos hoje, seja o Teatro Musical de franquia ou o Teatro Musical Brasileiro.
B!: Quais foram os principais desafios para produzir esse livro? Além de questões editoriais?
SO: Tentei buscar em nomes como Jorge Takla, Claudio Botelho, Soraya Ravenle, Reiner Tenente, Bianca Tadini, Marllos Silva, e várias outras pessoas relevantes nos musicais do nosso país, o conceito prático e teórico do que é o Teatro Musical, Teatro Musicado e o Teatro de Revista, claro, assim como busquei outras fontes bibliográficas nacionais e internacionais; Seria muita prepotência minha querer conceituar de forma subjetiva. Então, como jornalista e historiadora, pensei em convidar esses maravilhosos profissionais, que gentilmente colaboraram com o tema.
B!: Você ressaltou que o mercado brasileiro carece de títulos voltados para o tema. Como acha que esta publicação pode colaborar para a formação dos atores e do próprio gênero no brasil?
B!: Você pretende fazer uma segunda edição, ou acrescentar um epílogo?
SO: Sim é o que desejo. Neste primeiro não tratei sobre a Lei Rouanet, por exemplo, que é o tema do ano, pois se a lei acabar, os musicais no Brasil podem acabar também. Quero ainda incluir outros grandes profissionais que me deram entrevistas, mas não entraram nessa edição, como por exemplo o Miguel Falabella e o Ivan Parente.