Cantora Carole King ganhará musical na Broadway

A cantora e compositora americana Carole Klein, mais conhecida como Carole King, será a próxima homenageada na Broadway e terá sua vida e trajetória encenada no espetáculo “Beautiful: The Carole King Musical”, previsto para estrear no circuito em 2014, durante a primavera.  

Sobre ela

Aos 71 anos, a cantora pop que estourou na década de 70, entrou cedo para a vida musical, aos quatro anos de idade começou a estudar piano e alguns anos depois, formou sua primeira banda; Mas foi na faculdade que seu envolvimento com a música se intensificou e moldou seu estilo, lá ela conheceu os “influenciáveis” Paul Simon, Neil Sedaka, e Gerry Goffin, com quem se casou e firmou uma dupla parceria de longa data, no amor e no trabalho. O talento da dupla acabou rendendo uma série de canções que se tornaram clássicos da época e se destacaram nas paradas de sucesso, como “Will You Love Me Tomorrow”, na voz das The Shirelles, ou “The Locomotion”, na voz de Little Eva.  Nessa mesma época a composição “Chains”, também em parceria com o marido, fez sucesso na voz dos Beatles, regravada no álbum “Please Please Me”. Carole aos poucos ia ficando conhecida por escrever grandes hits para as maiores bandas de rock and roll.
Mas em meio ao sucesso, no ano de 1977, Carole King resolveu se mudar para uma pequena cidade no estado do Idaho, onde se envolveu com movimentos ambientalistas e se afastou da arte durante seis anos, porém, sem que os fãs esperassem, em 1983 ela colocou um fim no hiato e retornou aos palcos renovada, lançando até 2007 mais nove discos, quase todos com participações especiais de grandes nomes como James Taylor, David Crosby, Graham Nash, Eric Clapton e o guitarrista Slash (Gun’s and Roses), e finca seu nome na história musical.

Carole e o Musical

O musical transitará por mais de 50 anos de história de Ms. King, desde seus primeiros dias no Brooklyn até os atuais, trazendo a tona seus relacionamentos – que incluem três casamentos; as oscilações da carreira, a gravadora Tomorrow Records – que fundou ao lado de Goffin; os altos e baixos do sucesso, as bandas que tentou formar, as dificuldades de aceitar cantar ao vivo por ter medo de subir ao palco – o que ocasionou o fracasso de um projeto em 1968; e a fase de sua superação, no mesmo ano, quando decidiu investir em sua carreira solo e estourou ao lançar o disco Tapestry, em 1971, que dominou por quinze semanas o 1º lugar das paradas dos EUA, e lhe garantiu um caminho seguro de mais três discos bem sucedidos: Music (1971), Rhymes and Reasons (1972) e Wrap Around Joy (1974).
Bastante influenciada pelo teatro musical desde que conheceu Mr. Goffin, seu primeiro envolvimento com o gênero aconteceu em 1994, quando participou do musical “Bloodbrothers”, da Broadway, desde então, a vontade de dar vida a um projeto do tipo sempre se fez presente. “Quando Gerry e eu nos conhecemos fizemos um trato: eu escreveria músicas para o espetáculo da Broadway que ele queria escrever, se ele escrevesse as letras das minhas canções de rock”, revelou a cantora em nota oficial, divulgada em seu site.

O espetáculo ainda não tem elenco definido, nem a lista de canções escolhidas, mas sabe-se que terá como trilha as próprias composições da icônica cantora, feitas com seu primeiro marido, e com os parceiros Barry Mann e Cynthia Weil. A dona do single “You’ve Got a Friend”, e de quatro prêmios Grammy (1972), sendo eles: Álbum do Ano; Melhor Performance Vocal Pop; Gravação do Ano (It’s Too Late); e, Canção do Ano (You’ve Got a Friend), eternizará seus 25 discos e suas muitas histórias em um musical totalmente biográfico, sob a direção de Paul Blake e Sony / ATV Musica Publishing, e com texto assinado pelo famoso diretor e roteirista Douglas McGrath, podendo estrear ainda este ano, como um “Pré Broadway”, em alguma cidade menor que ainda não foi escolhida.