Turnê de “Forever King Of Pop” chega ao Brasil
*Reportagem de Fernanda Lazarini
*Fotos de José Luís de França Neto
Em abril o Brasil recebe o espetáculo musical, “Forever King Of Pop“, que homenageia o eterno Rei do Pop em uma turnê especial de 14 únicas apresentações, em 14 cidades diferentes, a começar por São Paulo, que o recebe dia 13, no Ginásio do Ibirapuera, para uma plateia que pode chegar ao número de 9500 espectadores. O espetáculo que já foi visto por quase 1 milhão de pessoas em três continentes, tem a direção de Carlos López, que hoje conta com total aprovação da família de Michael Jackson.
Tudo aconteceu depois que Joe Jackson, pai do cantor, se deixou levar pela emoção e consequentemente pelo projeto ao assistir – acompanhado de sua família, a uma apresentação do musical em Madrid, onde pôde comprovar a fidelidade com que a história do seu filho é contada no palco, passando por atuações impecáveis, canções cantadas em seus devidos timbres, as clássicas coreografias e até os figurinos. A partir daí, a “Jackson Family Foundation”, fundação oficial do patrimônio da família Jackson, passou a investir e acompanhar o musical, sem se quer sentir a necessidade de acrescentar alguma coisa. O espetáculo que já é sucesso, é o único no mundo autorizado e apoiado por eles, o que justifica a presença de Joe Jackson no Brasil para a sua divulgação.
Durante a coletiva de imprensa que aconteceu na manhã de ontem, 08, no Hotel Tívoli, o pai do cantor afirmou que a sua maior motivação em investir no projeto foi por ter notado nele o sentimento, a filosofia, a natureza e a essência de Michael, tudo pelo que ele era ligado e que lá transparecia. O espetáculo que a princípio dá a impressão de um show, surpreende por ser completo, com direito a diálogos, poemas, música, teatro e dança.
E quando perguntado sobre a possibilidade de alguém estar a altura de seu filho, é enfático: “Ele era maravilhoso, que gostava de ajudar as pessoas, é muito difícil alguém se comparar a Michael, pois ele foi a maior estrela da terra”.
Durante duas horas e meia de espetáculo, 35 atores e 12 bailarinos valorizam ainda mais as canções que fazem parte do repertório, composto por mais de 20 sucessos como Billie Jean, Beat It, Bad e Thriller, sendo todos apresentados ao vivo, juntamente a uma orquestra de cinco músicos. No palco, dois atores vivem o papel de Michael em fases diferentes, Fran Jackson e Manuel Alejandro Diaz Hernándes, já a infância do astro fica por conta do ator mirim Jean Paulo Campos, o único brasileiro no elenco, e que atualmente faz sucesso como o personagem Cirilo, no remake da novela Carrossel (SBT).
Jean Paulo, que acaba representando o país na montagem, conta que poder fazer parte do projeto foi e é muito especial para ele: “Sempre gostei do Michael, quando era pequeno imitava ele e a primeira música que ouvi foi “Thriller”, fiquei até um pouco assustado com os monstros”.
Jean se mostrou bastante animado e até se arriscou no clássico “moonwalk”, mas sobre a sua preparação para viver o personagem, ele conta: “Vai ser muito legal, o show vai ser no dia do meu aniversário… Os ensaios gerais não começaram, ainda estou vendo os vídeos e estudando os movimentos”.
Com base nas apresentações pelo mundo, sabe-se que será uma grande produção, com oito toneladas de figurino e equipamentos de som e iluminação serão responsáveis por reproduzir à risca os cenários e efeitos cenográficos das principais turnês de Jackson, como as dos discos “Off the Wall” e “Bad”, que no ano passado completou 25 anos desde o seu lançamento. As canções são interpretadas ao vivo, e se não bastasse a necessidade e a importância de se reproduzir de forma semelhante a entonação e o timbre em si, há também toda cobrança em cima da dança, marca registrada do bailarino, que ao emendar uma coreografia atrás da outra, parecia não se cansar entre saltos e deslizadas. Para isso, um fisioterapeuta de plantão fica apostos durante os ensaios e apresentações, como um membro fixo da equipe, para amenizar a exaustão e orientar o elenco em qualquer necessidade.
Diante de tamanho investimento, com valores não divulgados, toda essa exigência criteriosa de perfeição contribui positivamente para que López consiga atingir um de seus maiores objetivos, eternizar a história, o legado do astro e fazer com que as pessoas se aproximem o máximo possível da experiência de estar em um show dele, sensação que de lá, deve se intensificar e por alguns instantes, quase confundir com a modernidade dos equipamentos utilizados.
Michael, que veio ao Brasil três vezes, a primeira em 1974, ainda garoto, acompanhado do seu grupo “Jackson Five”, e a segunda em 1993, nos dias 15 e 17 de Outubro, para duas apresentações que aconteceram no Estádio do Morumbi, em São Paulo – na segunda fase da turnê “Dangerous World Tour”, e a terceira e última em 1996, especialmente para gravar o clipe da música “They Don’t Care about Us”, com o grupo Timbalada pelas ruas de Salvador e também no Rio de Janeiro, sem dúvida deixou milhares de fãs com vontade de ir a um show dele, e agora, com o projeto, na certa será uma grande oportunidade para sentir algo no mínimo parecido, pois ele promete emocionar e encher os olhos dos mais críticos e dos mais afeiçoados, seja com a obra e vida do cantor, compositor e dançarino, ou com o que estão produzindo para merecidamente homenageá-lo por aqui…
Joe Jackson, juntamente aos demais, encerra a coletiva convidando a todos para a grande estreia da turnê brasileira, que a princípio terá uma única apresentação, ainda que a produção não desconsidere a possibilidade de uma data extra, e assim ele finaliza:
“É o maior musical sobre a carreira do meu filho. Não tenho uma parte favorita, o show todo é maravilhoso. Ele mostra a vida de Michael e é fantástico!”.
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