Bate-Bola do B!Musicais

Um musical para… Gottsha

 

Gottsha
Foto: Rodrigo Lopes

Ela é atriz, cantora e dubladora. Nascida no Rio de Janeiro, Gottsha Gottlieb é conhecida por seu timbre característico e extensão vocal – o que rende e ela muitas vezes o título de diva. Iniciou sua carreira artística nos anos 1990, como cantora, lançando seu primeiro álbum – “No one to answer” em 1994, abraçando o estilo eurodance. Ficou conhecida por cantar em inglês, mesmo sendo brasileira, uma fator que a diferenciou no mercado nacional. Contudo, o teatro – especificamente os musicais – acabou stornando a grande vocação de Gottsha. Sua estreia no palco foi 1997, no espetáculo “As Malvadas”, primeiro espetáculo de dois produtores que marcariam o cenário do teatro musical nos anos seguintes: Claudio Botelho e Charles Möeller. Mal sabia que este seria o início de uma grande parceria não somente entre a dupla, mas também junto à atriz, que ainda continuou mantendo sua carreira como cantora em paralelo à atuação. Em 2000, encenou outro musical assinado por Möeller e Botelho – “Cole Porter – Ele Nunca Disse Que Me Amava”, que prestava uma grande homenagem ao compositor norte-americano. Pela sua atuação no espetáculo, Gottsha recebeu Prêmio Qualidade Brasil na categoria de Atriz Revelação. Dois anos depois, integrou o elenco da montagem de “Godspell”, assinada por Miguel Falabella. Em 2003, retornou aos braços de seus parceiros e participou da montagem de “Suburbano Coração”, musical de Naum Alvez e Chico Buarque montado em 1989 com Fernanda Montenegro e Otávio Augusto. No ano seguinte, integrou o elenco de “Tudo é Jazz”, um tributo à obra de Fred Ebb e John Kander, as mentes por trás de obras como “Cabaret”,  “Chicago” e “O Beijo da Mulher Aranha”. Em cena, dividiu o palco com Kacau Gomes, Kiara Sasso e Alessandra Verney. Alessandra, após, veio a se tornar sua parceira de palco no show “Movie Stars”, que homenageou grandes canções do cinema. Nos anos seguintes, outros musicais se incorporaram em série ao currículo da atriz: “Sucessos da Atlântida” (2006), “Beatles Num Céu de Diamantes” (2007), “7 – O Musical” (2008), “Oui, Oui… A Franca é Aqui!” (2009-2010), “4 Faces do Amor” (2011), “Xanadu” (2012), “Como Vencer na Vida Sem Fazer Força” (2013), “Um Natal Pra Nós Dois” (2013), “Como Eliminar Seu Chefe” (2015-2016), “Rocky Horror Show” (2016-2017) e neste ano em duas produções: “O Homem no Espelho” e a remontagem de “A Noviça Rebelde”, no qual interpretou a Madre Superiora, se destacando por dar uma assinatura própria à sisuda personagem do clássico. Em paralelo ao teatro, também cultivou uma carreira na televisão, com participações no elenco de novelas da Rede Globo, como “Celebridade”, “Senhora do Destino”, “Duas Caras” e “Ti Ti Ti”. Além do folhetim emissora, integrou o elenco de séries pontuais como “Acredita na Peruca”, do Multishow, “As Brasileiras” e “Chiquinha Gonzaga”. Também deu prosseguimento à carreira como cantora, lançando o show “Discotheque”, celebrando 25 anos de carreira. O repertório da apresentação contava com canções da era disco, como Last Dance (Donna Summer), Dancing Queen (ABBA), Disco Inferno (The Trammps), Zodiacs (Roberta Kelly), I Love The Nightlife (Alice Bridges), I Will Survive (Gloria Gaynor) e Dancin Days (As Frenéticas). No cinema, sua principal contribuição foi como dubladora, especialmente em animações. Entre os personagens que já ganharam vida com sua voz estão a marcante Mamãe Gothel, vilã do filme “Enrolados”, da Disney (2011), a pequena troll Bulda, do sucesso “Frozen”, e a tesoureira “Roz” de “Monstros S.A. (2002).


BBB

Um musical: Cabaret
Um musical para se sentir feliz: A Fantástica Fábrica de Chocolate
Um musical para se sentir triste: A Cor Púrpura
Um musical para sair pensando: Les Misérables
Um musical para sair chorando: Chaplin
Um musical para sair dançando: Chicago
Um musical para dar boas risadas: Como  Vencer na Vida Sem Fazer Força
Um musical para dar boas bocejadas: Spider-Man: Turn Off the Dark
Um musical para cantarolar junto: Se Meu Apartamento Falasse
Um musical para amar a trilha inteira: Tudo é Jazz
Um musical para amar somente uma música: Aladdin
Um musical para vidrar os olhos nos detalhes: Frozen
Um musical para vidrar os olhos nos atores: Billy Elliot
Um musical para querer assistir sempre: A Noviça Rebelde
Um musical para querer assistir só uma vez: Cats
Um musical para estrear no Brasil: Summer: The Donna Summer Musical
Um musical para voltar ao Brasil: Chicago
Um musical para homenagear um ícone da música: Michael Jackson
Um musical para homenagear uma personalidade: Madonna
Um musical para querer ver no cinema: Evita
Um musical do cinema para querer ver no palco: A Bela e a Fera
Um musical para recomendar a alguém: Dreamgirls
Um musical para não recomendar a ninguém: Fame
Um musical para te descrever: Rocky Horror Show
Um musical para reviver: Cole Porter – Ele nunca disse que me amava
Um musical para sonhar fazer: Motown

 

Mostrar mais

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo
error: Conteúdo Protegido!