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Teatro do SESI-SP reabre com clássico “Peer Gynt”

De volta ao circuito, o Teatro do SESI- SP, por onde já passaram diversas montagens musicais como “Lampião e Lancelote”, “A Madrinha Embriagada” e “O Homem de La Mancha”, acaba de ser reaberto, após período em reforma. A novidade traz com ela a estreia da peça musicada Peer Gynt”, um clássico de Henrik Ibsen, lançado em 1967, e considerado um dos mais importantes representantes da liberdade e do desprendimento juvenil nos palcos.

Adaptado e dirigido por Gabriel Villela, o espetáculo é protagonizado por Chico Carvalho (Peer Gynt) e Mel Lisboa (Solveig), que dividem as cenas do épico poema norueguês com outros 13 atores, entre eles, o multifacetado Dagoberto Feliz, que recentemente dirigiu a nova montagem de “Godspell”, no Teatro das Artes, além de nomes como Mariana Elisabetsky (Meu Amigo Charlie Brown), Luciana Carnieli (Lampião e Lancelote), Nabia Vilela (Urinal), Letícia Medella (A Noviça Rebelde), entre outros.

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Foto: João Caldas

A história, que se passa em um manicômio, na cidade do Cairo, no Egito, gira em torno do anti-herói que, ao sair de sua vila para ganhar o mundo, seguindo apenas seus desejos, se depara com duendes, trolls e ninfas pelo caminho. Com diversas paisagens de pano de fundo, como os fiordes noruegueses, a Esfinge de Gizé do Egito e as florestas dinamarquesas, Peer ganha dinheiro ilegalmente, mas logo perde tudo e acaba sendo coroado “Imperador de Si Mesmo” onde vive. Ao retornar à sua terra natal, ele percebe que tudo o que precisava estava bem ali, e que agora precisa lidar com as consequências de suas ações.

© Joao Caldas Fº
© Joao Caldas Fº

Villela, que também assina os cenários e figurinos, apostou em objetos que representem os contrastes presentes em diversos momentos da jornada do protagonista: ora remetem à origem, à terra, ao campo; ora remetem ao desconhecido, ao austero, às estamparias do mundo arábico. Sempre muito coloridos, com texturas e estampas variadas, destacam-se os enfeites e máscaras utilizados em cena, trazidos de países da Europa, Índia, Peru ou de tribos indígenas brasileiras.

Com a direção musical assinada por Babaya e Marco França e sob a assistência de Dagoberto Feliz e Daniel Maia, a trilha, composta por 16 canções, passeia entre o rock’n roll e as marchas de carnaval, mesclando nomes como Beatles, Queen, Jim Morrison e Noel Rosa, e apresentando clássicos como “All You Need is Love”, “Help”, “Lucy in The Sky”, “Yellow Submarine”, “Bohemian Rhapsody”, “Hallelujah”, “Pierrô Apaixonado” e “Allah-Lá-Ó”.

A peça, que fez sua estreia na última quinta, 29, fica em em cartaz até 18 de dezembro, de quarta a sexta-feira, às 15h (para agendamentos escolares e de grupos), e aos sábados e domingos, às 15h30 (para público geral), sempre com entrada gratuita.

Para garantir seu ingresso Grátis: Reservas antecipadas pelo sistema Meu Sesi (http://www.sesisp.org.br/meu-sesi) a partir de 25 de setembro. Ingressos remanescentes serão distribuídos nos dias do espetáculo, de acordo com o horário de funcionamento da bilheteria (quarta a sábado, das 13h às 20h30 e domingo, das 11h às 20h).

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Grazy Pisacane

Jornalista Cultural e Assessora de Imprensa, especializada há 10 anos no mercado de teatro musical.

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Um Comentário

  1. Peça ruim, dormi no meio da apresentação. A maior parte do espetaculo o ator principal fala sozinho, não tem iteração com os demais, uma narrativa chata e desgatante. Horrivel. No meio da peça deu vontade de ir embora.

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