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Wicked estreia em São Paulo

Depois de passar por 12 países, o musical blockbuster da Broadway, “Wicked”, visto por mais de 40 milhões de pessoas, chega oficialmente esta sexta, 04, ao Teatro Renault, em São Paulo, para uma temporada que promete emocionar o público e agradar a crítica.
Trazendo ao palco um outro lado da clássica história de “O Mágico de Oz”, vale esclarecer que neste espetáculo Dorothy Gale não é protagonista – pode-se dizer que ela nem chega a ser vista. Tudo acontece fora de Kansas e gira em torno de duas outras garotas, Elphaba e Galinda (sim, com Ga), que se conhecem na faculdade Shiz, muito antes da sobrinha do Tio Henry e da Tia Em aparecer. Elphaba, definida como esperta, sincera e incompreendida, se sente deslocada e naturalmente diferente por sua cor de pele verde-esmeralda, já “Glinda”, bela, graciosamente superficial e ambiciosa, se difere por ser popular, ter luz própria.

A superprodução musical, baseada no romance best-seller de Gregory Maguire, revela os motivos que levaram Elphaba a se tornar uma bruxa “má”, e Glinda, uma bruxa “boa”. Juntas e de forma aparentemente improvável, elas descobrirão sentimentos e sensações, conhecendo e reconhecendo o valor da amizade, do amor, da confiança, da autoconfiança, da coragem e da aceitação, sem deixar de lado o medo, a tristeza, raiva, pena e uma inevitável desilusão.
Para viver essas duas famosas personagens, as escolhidas foram Myra Ruiz e Fabi Bang, e em um papo exclusivo, elas falam sobre o momento mágico que estão vivendo.

MR: “A Elphaba é um dos papeis mais icônicos da Broadway, e não é a toa que também é um papel muito exigente, só que eu também me preparei a vida inteira pra isso, uns 10 anos, e embora eu ache que a gente nunca está pronto na vida, sou uma pessoa que estuda muito e acho que está na hora certa; Estou muito feliz e tenho total noção do tamanho do presente que ganhei, agora vou fazer de tudo para fazer jus ao que os fãs esperam do espetáculo, pois ele tem fãs no mundo inteiro, e as pessoas esperam pelo Wicked – como será o elenco, como vão ser as versões, como vai ser a montagem brasileira… E a expectativa é de só coisas boas, falo isso com a Fabi, que a gente só tenha momentos lindos, porque é um processo árduo, dificílimo, e muito, muito pesado. 
A palavra que consigo pensar de cara é que é uma ‘honra’, os diretores que estão aqui escolheram o elenco no mundo inteiro, a nossa diretora está desde o inicio do processo, com a Idina Menzel, então ela sabe muito bem o que é a personagem, e ter sido escolhida por uma diretora que conhece o espetáculo tão bem e chegou aqui no Brasil e disse: ‘É ela que entende o personagem’, é uma honra enorme”afirma Myra.

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Foto: Pedro Dimitrow

FB:A Glinda sempre chamou minha atenção, pelo carisma, pelo brilho, pela forma como ela conduz a historia, e porque ela tem um perfil cômico, o que conversa muito com a Fabi Bang – embora a Elphaba tenha uma estranheza que também combina comigo. Wicked é um musical em que 100 em cada 10 meninas queriam estar fazendo; Estou no mercado há muito tempo, mas nunca tive a oportunidade de ser uma protagonista – e sempre foi meu grande sonho, então eu me sentia preparada, só não tinha tido a chance, e no Wicked foi diferente, por isso é um momento muito especial pra mim; A oportunidade demorou para chegar, mas ela chegou da forma melhor possível, não poderia ser melhor, a Glinda é o personagem dos sonhos, ela me motivou a aprender a cantar, inclusive, não só ela, mas a Elphaba também, e eu ainda estou transformando isso em realidade aos poucos, isso ainda está se realizando em mim e acho que até o momento da estréia isso vai estar acontecendo, me sinto honradíssima e tenho total consciência da responsabilidade que tenho nas mãos, mas estou muito confiante, quero melhorar a cada dia, a cada espetáculo… Acho que é minha oportunidade de ouro!”, suspira Fabi.

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Em cena, 34 atores que cantam e dançam, acompanhados de 14 músicos, conduzem 140 minutos de grandes performances e muitos efeitos especiais, ao todo, 25 cenas divididas entre dois atos, garantem a diversão e emoção do espetáculo, escrito por Winnie Holzman, com letras e músicas de Stephen Schwartz, e a direção de Lisa Leguillou, no Brasil, o sucesso conta com a direção residente de Rachel Ripani, a direção musical e regência de Vânia Pajares, e as versões de Mariana Elisabetsky e Victor Muhlethaler, e pode ser visto em seis sessões semanais de quinta à domingo, com preços que vão de R$50 a R$280. Os ingressos para conhecer a Cidade das Esmeraldas são vendidos através da bilheteria do Teatro Renault ou do site da Tickets For Fun.

 

 *Em parceria com O Estado de S.Paulo

 

 

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Grazy Pisacane

Jornalista Cultural e Assessora de Imprensa, especializada há 10 anos no mercado de teatro musical.

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5 Comentários

  1. Será que esse musical tem chances de vir para Belo Horizonte/ MG, eu sonho em assistir esse musical já que sou super fã de O mágico de Oz!!!!!!! #wickedvempraBh

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